William Hope nasceu em 8 de março de 1933, na cidade de Crewe, Inglaterra e faleceu no Salford Royal Hospital em 8 de março de 1933. Foi um dos pioneiros da chamada fotografia do espírito.
William Hope era carpinteiro, porém, deixou a profissão dizendo que possuía a capacidade de fotografar espíritos e outros fenômenos paranormais. Como prova de seu talento, ele costumava mostrar uma fotografia tirada em 1905, a primeira de sua série de retratos.
Hope dizia que ele e um amigo estavam realizando testes de luz com uma câmera, e que em uma das fotos eles notaram algo estranho, algo que não estava lá na hora de tomá-la, uma pessoa de características indefinidas que não estava fisicamente presente. Determinaram que essa pessoa era a irmã falecida de seu amigo.
Em 1906, Hope conseguiu enganar William Crookes com uma fotografia falsa do espírito de sua esposa. Oliver Lodge revelou que havia sinais claros de dupla exposição – a foto de Lady Crookes havia sido copiada de uma foto de aniversário de casamento.
William Hope fundou o Grupo Espirita Crewe Circle, formado por seis fotógrafos que tinham como objetivo desvendar o mundo sobrenatural.
Um dos primeiros interessados nesse grupo foi Arthur Conan Doyle, já citado anteriormente, que investigou o trabalho de William Hope e o defendeu, mesmo no pior momento, quando se soube que os primeiros negativos das fotografias paranormais foram destruídos pelo grupo justificando que eles tinham receio ser acusados de feitiçaria.
Em fevereiro de 1922, a Society for Psychical Research e o investigador paranormal Harry Price, junto com James Seymour, Eric Dingwall e William Marriott, demonstraram, durante os testes no British College of Psychic Science, que as fotografias de Hope eram fraudulentas. Harry Price escreveu em seu relatório: “William Hope foi considerado culpado de deliberadamente substituir suas próprias placas por aquelas da assistente… Isso implica que o médium traz para a sessão um slide duplicado e finge placas para propósitos fraudulentos”.
Rapidamente, os meios espirituais atacaram a credibilidade de Hope. Arthur Conan Doyle denunciou publicamente os métodos usados por Harry Price para desacreditar o fotógrafo.
Se as fotografias forem falsas não se pode negar a criatividade de William Hope, pois naquela época ainda não havia Photoshop e outros recursos tecnológicos atuais para montagem de imagens falsas.
Mesmo assim ainda existem muitas pessoas que afirmam que as fotos de William Hope são verdadeiras. Vejamos alguns desses registros fotográficos.